domingo, 22 de junho de 2008

O Gigante da Pampulha

No início de 2009, será apresentada a classificação das 12 Cidades-sede que irão promover o mundial no Brasil. Depois de 36 anos, a América do Sul sediará a Copa do Mundo em 2014. A capital mineira quer aproveitar a campanha que fez com o jogo Brasil x Argentina para ser a sede e também fazer o jogo de abertura, do mundial. O setor de hotelaria e turismo espera um incremento considerável e a projeção é de cerca de 700 mil turistas em todo o território nacional. Minas Gerais sai na frente na luta para sediar e receber do comitê a aprovação final. O Mineirão, conhecido como “Gigante da Pampulha” é um dos maiores estádios do mundo e o segundo do Brasil, poderá ter sua capacidade reorganizada para que possa sediar o maior evento de futebol.

Na sua construção foi gasto de cimento, o equivalente a uma hidrelétrica de médio porte. O estádio em dias de jogos proporciona um dinheirinho a mais para cerca de 300 famílias, sendo empregos diretos e indiretos. O palco do futebol faz parte do complexo arquitetônico da Pampulha e segunda a jornalista Débora de Oliveira da RBS, o povo mineiro é diferente, alegre, sempre de bem com a vida e apaixonados por futebol. Nada mais justo se Minas ficar com a abertura do mundial completa a jornalista.





O palco da bola

Para manter o gigante da Pampulha em funcionamento, são necessários 1.600metros cúbicos de água e 80.000 kilowatts de energia, correspondente ao consumo de 533 famílias de um bairro de classe media, da capital. Com departamento médico, bem estruturado, equipado com ambulância e UTI, são feitos 10 atendimentos em media por partida. A segurança tem um papel importante para conforto do público dentro e nas proximidades do campo.

Já para o jornalista e vereador Reinaldo Lima este local é a segunda casa dos mineiros e nestes 42 anos de vida do Mineirão, se sente honrado e feliz por fazer parte da história e ser o maior artilheiro do estádio. Nas arquibancadas o estádio já teve o segundo maior público do Brasil de todos os tempos, no jogo Cruzeiro e Vila nova com mais de 123 mil pessoas presentes. Para maior segurança o estádio hoje só pode receber em torno de 70 mil torcedores. Na opinião do radialista, Carlos Gomes, é o melhor estádio do Brasil e não existe outro lugar para trabalhar como no Mineirão. O radialista afirma que visitou vários campos de futebol, de diversas praças e que a estrutura do Gigante da Pampulha não perde para nenhum outro do Brasil. “O que mais entristece e eles terem reduzido a capacidade publica do Mineirão”.


quinta-feira, 5 de junho de 2008

Não esquecer dos filhos...

Na época a repressão era muito grande, comenta Otávio Dulci. O cientista político em sua apresentação não aguentou e caiu na rizada ao falar das ações dos estudantes e dos momentos de confronto com a polícia."Jogávamos bolinhas de gude quando a cavalaria passava e os cavalos derrubavam os policiais no chão." O que tiramos de proveito foi a representatividade da UNE, (União Nacional dos Estudantes) e movimentos grevistas que se espalharam por todo o Brasil.
A geração do paz e amor, como foi conhecida devido ao uso de várias drogas ílicitas, entre elas o LSD, promoveu lutas e brigas intensas, entre elas, a de Contagem. Para Otávio Dulci a cidade mineira foi o primeiro município que mobilizou a classe trabalhadora e brigou por melhores dias.
A passeata mais famosa ocorreu em 1967. Neste dia mais de 100 mil pessoas de todos os cantos se reuniram no Rio de Janeiro. A morte de um estudante e grande líder do movimento estudantil foi o motivo desta reinvidicação. Otávio disse ainda que nesta fase a classe trabalhadora começou a ocupar ruas e protestar contra a situação.
O que 1968 deve deixar para todos, não é a repressão, muito menos a violência, mas entende a fase que o país viveu.

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